Durante o processo inicial da aprendizagem na
construção do conceito de números, o professor deve levar em considerações o
lúdico como intervenção pedagógica, desse modo inserindo oficinas de jogos nas
aulas de matemática. O professor deve ajudar seu aluno a construir seu
próprio conceito sobre números, agindo como um mediador no processo de
ensino-aprendizagem, utilizando o conhecimento prévio da criança em atividades
que envolvam sistemas de classificação, seriação e quantificação, tais
atividades devem sempre estimular as habilidades e autonomia do aluno, sendo o
professor, o principal agente incentivador.
A
intervenção pedagógica deve sempre ser feita de forma clara, considerando a
realidade dos alunos, o grau de escolaridade e a bagagem cultural que estes
possuem. Estabelecendo vínculos entre a matemática aprendida em sala de aula, a
história da matemática e a matemática utilizada no dia-a-dia. O professor deve
intervir de forma a levar o aluno a superar suas dificuldades, sem menosprezar
as experiências e os conceitos lógico-matemáticos que seu aluno construir.
Considerando
a teoria de Jean Piaget e a faixa etária que iniciaremos o processo inicial da
construção do conceito de número, compreendemos que tal processo deverá se dar
através de interações sociais e situações concretas. Assim também, será muito
importante respeitar o momento da criança, sua fase e seu despertar, pois ela é
agente principal deste processo.
Sempre
falamos que o ensino de matemática não deve ter um fim em si mesmo, porque nos
lembramos de alguns traumas que adquirimos no passado quando estávamos nesse
processo. Temos percebido que a matemática é muito mais que números, operações
ou cálculos, ela é a forma como nos relacionamos com o mundo em geral e,
portanto deverá ser significativa e de aplicação clara nas mais diversas situações.
O jogo pedagógico é um grande auxiliar não só no processo de construção do conceito de números, mas em qualquer processo de ensino aprendizagem. Moura, define: "O jogo pedagógico como aquele adotado intencionalmente de modo a permitir tanto o desenvolvimento de um conceito matemático novo como a aplicação de outro já dominado pela criança." (Moura M. 1992a: p.53).
O jogo pedagógico é um grande auxiliar não só no processo de construção do conceito de números, mas em qualquer processo de ensino aprendizagem. Moura, define: "O jogo pedagógico como aquele adotado intencionalmente de modo a permitir tanto o desenvolvimento de um conceito matemático novo como a aplicação de outro já dominado pela criança." (Moura M. 1992a: p.53).
Tornar,
portanto o aprendizado prazeroso e divertido faz com que nós, os educadores,
sejamos desafiados diariamente, e para isso precisamos nos preparar para sabermos usar tudo o que a tecnologia
nos apresenta como ferramenta facilitadora nesse processo. Destacamos ainda o
uso de outros materiais tão importantes quanto, como os recicláveis, onde a
criança poderá construir seu jogo, sua brincadeira.
O modo como o professor intervém
em um jogo, pode torná-lo fator decisivo para a aprendizagem, podendo até
transformar um jogo espontâneo em um jogo pedagógico, desta maneira, podemos
dizer que o fator primordial não é o jogo e sim as intervenções praticadas pelo
professor.
Contudo, percebemos que somente o planejamento de uma atividade, não é suficiente para que tenhamos também as intervenções a serem realizadas, para que estas não tenham seu potencial reduzido. Conforme as hipóteses vão sendo construídas, o educador poderá propor reflexões a respeito dos registros em que as crianças trabalharam "quantidade" e assim reforçar o conceito de número e seu uso social.
Enfim, as intervenções do professor, devem sempre se apoiar nas hipóteses construídas previamente pelas crianças, usando os momentos de reflexão coletiva para revisar as hipóteses construídas, e desta maneira reformulá-las para então avançar em direção a ideia convencional do conceito de número, quantidades e seus usos no cotidiano.
Enfim, as intervenções do professor, devem sempre se apoiar nas hipóteses construídas previamente pelas crianças, usando os momentos de reflexão coletiva para revisar as hipóteses construídas, e desta maneira reformulá-las para então avançar em direção a ideia convencional do conceito de número, quantidades e seus usos no cotidiano.
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