"Da
incerteza do cálculo é que resulta o indiscutível prestígio da
Matemática." – (Beremiz Samir Malba Tahan).
Para
auxiliar os professores a inserir a matemática no meio escolar, despertando o
interesse e compreensão dos alunos de forma lúdica, abordaremos as técnicas operatórias
abordadas por dois autores da matemática, que proporcionou assim uma visão
diferenciada da matemática a seus alunos, são estes: Constance Kammi e Malba
Tahan (Julio Cesar de Mello e Souza).
Estes
dois autores tem algo muito importante e interessante em comum, os dois tem por
objetivo desenvolver diferentes didáticas que proporcionem aos alunos o gosto
pela matemática, fazendo com que as crianças tenham uma nova visão da
matemática, e que liguem à matemática as demais áreas do saber. Fazer com que
os alunos estejam confiantes em compreendê-la, tudo isto é praticado em sala de
aula de forma lúdica.
Alguns autores apresentam técnicas criativas de
resolver situações e servem como exemplo e estimulante para que a criatividade
seja uma habilidade presente em nós. Um bom exemplo é a obra “O Homem que
Calculava” do autor brasileiro, Júlio César de Mello e Souza, mais conhecido
pelo heterônimo de
Malba Tahan, que conta
às aventuras de um homem singular e suas soluções fantásticas para
problemas aparentemente insolúveis, ensinando a matemática por meio da ficção,
do lúdico e de forma prazerosa.
Dentro
da obra o autor apresenta um desafio chamado “quatro quatros”, aonde o objetivo
é formar números inteiros (de 1 a 100, exceto o 41) usando apenas o algarismo
quatro e operações aritméticas elementares. Por exemplo, para formar o número 3,
podemos fazer 3 = (4 + 4 + 4) / 4. (cap. 7)
Luzia Faraco Ramos, na obra “Conversa sobre
números e operações”, também apresenta diversas técnicas operatórias como, por
exemplo, a utilização do material dourado para realizar operações de adição,
subtração, multiplicação e divisão. O uso desse material estruturado, criado
pela educadora italiana Maria Montessori, auxilia professores em diferentes
países. Montessori costuma dizer que “é agindo que a criança adquire
conhecimento, porque o intelecto passa pelas mãos [...]”. (MONTESSORI, apud
RAMOS, 2002, p.54).
A
matemática, portanto, não pode ser mecânica, matéria de cópia e repetição, mas
deve ser reinventada e ensinada de forma criativa, vista como uma disciplina de
extremo significado, uma vez que está inserida no modo de vida e na realidade
da sociedade atual.
Os recursos que
podem ser utilizados para compreensão da matemática devem ser disponibilizados
aos alunos ou até mesmo confeccionados por eles mesmos, tem-se o e o ábaco que
eles mesmos podem fazer, com materiais recicláveis, e outros que geralmente a
própria escola possui como o material dourado, cursinaire e outros, é
importante que o aluno tenha algo concreto para se utilizar durante os
exercícios matemáticos, segundo Piaget quando a criança entra na fase do
período operatório concreto (entre 6 a 10 anos de idade) a criança necessita de
concretude, de vivências, de respostas a suas infinitas perguntas, precisam
experimentar sentirem-se capazes, competentes, fazer descobertas. Construir o
material também pressupõe construir o conhecimento.
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